Polêmica: Bandeira LGBTQIA+ é usada para cobrir parte do Cristo Redentor de Itaperuna durante evento

Um evento promovido pelo grupo “Transitar”, com defesa de pautas LGBTQIA+ neste sábado (25), no monumento do Cristo Redentor de Itaperuna, está gerando polêmica na cidade e região.

A discussão surgiu não pelo evento em si, que segundo os organizadores, envolveu questões de saúde pública e que teria contado com a presença de representantes das Secretarias Municipais de Saúde, Assistência Social, além de entidades não-governamentais e apresentações culturais (cartaz abaixo).

O quem tem levantado a discussão foi o fato de em dado momento, a estátua que é símbolo Cristão, sobretudo católico, ter tido seu pedestal, envolvido com a bandeira do movimento. Políticos, religiosos e fieis, se mostraram contrários a ação, considerada por eles, ofensiva a fé. Por outro lado, ativistas e simpatizantes sustentam que não houve desrespeito, apenas uma manifestação pacífica.

A Prefeitura de Itaperuna, que administra o espaço ainda não se manifestou sobre o tema. A Diocese de Campos do Goytacazes, foi procurada, mas ainda não retomou.

Atualização 18h – Através de nota, a Prefeitura de Itaperuna informou “que o espaço do monumento ao Cristo Redentor de Itaperuna foi reservado para uma reunião de lideranças LGBTQIA+, que ocorrera no último sábado, 25 de junho, com o propósito de debater a causa na cidade através da Secretaria de Saúde. O evento, aberto ao público e intitulado “Bate-papo sobre a saúde da comunidade LGBTQIA+”, previa apenas uma roda de conversa e apresentações culturais, como permitido a todos os cidadãos da cidade, uma vez que a praça no entorno do monumento é acessível a todos. A iniciativa de pendurar a bandeira do movimento na base do monumento partiu de um grupo de pessoas sem qualquer comunicação prévia à administração municipal”.

Já a Diocese de Campos dos Goytacazes, também por meio de nota, se limitou a dizer que defende a liberdade religiosa e a dignidade da pessoa humana, mas que não comentaria do caso, já que o local é publico e administrado pela prefeitura.

 

Da redação da Rádio Natividade