O município de Muriaé (MG) foi cenário de mais uma produção cinematográfica. Trata-se do curta-metragem “A Luta” do diretor Bruno Bennec, uma produção inédita e fictícia, que conta com a participação do ator natividadense Marcelo Costa (foto acima à esquerda).
As filmagens foram feitas além de Muriaé, nas localidades de Pirapanema, Pico do Itajuru, Belizário e fazendas históricas. O elenco conta com os atores Marcelo Costa, Euler Luz, Ailton Malta, Andrea do Valle, Edirley Magalhães, Gil Narrara, Fabricio Masse, Matheus Aredes, Jaine Heloisa e participação especial do cineasta muriaeense Carlos Scalla. No elenco infantil, os meninos Leandro Coimbra e Luiz Gustavo fazem Tinin e Mindin. O filme foi contemplado pelo projeto “Usina Criativa de Cinema”, que apoia a produção de curtas metragens da Zona da Mata de Minas Gerais, através do Polo Áudio Visual.
SINOPSE “A LUTA”
O curta-metragem “A LUTA” é inspirado num fato real ocorrido na década de 30 e conta a história do garoto Tininho e sua expectativa sobre a luta de boxe histórica entre o americano Joe Louis contra Max Schmeling, alemão, símbolo da política racista de Hitler. Schmeling venceu o primeiro confronto de 12 assaltos, nas Olimpíadas de 1936. A luta é considerada até hoje, uma das maiores de todos os tempos. A revanche aconteceria dois anos depois nos Estados Unidos, no dia 22 de junho de 1938. Joe Louis venceu categoricamente no primeiro assalto por nocaute, tendo durado a luta exatos 2’ 04’’. A história se passa na roça, próximo à Muriaé, no pequeno distrito do Divisório, na Zona da Mata de Minas Gerais.
Na época, apenas exibições de filmes esporádicos e em lugares improvisados, além de um único rádio, serviam de ponte para o que acontecia mundo afora. A luta marcou uma das primeiras transmissões esportivas ao vivo do rádio nacional e foi narrada por Gagliano Neto, locutor da Rádio Clube Brasil e ícone do rádio brasileiro, que transmitiu ao vivo, neste mesmo ano, o Campeonato Mundial de Futebol, realizado na França. “A LUTA” é a história de um momento de descobertas e novidades, o futuro começava a chegar um pouco mais rápido. O cinema, mesmo que de vez em quando, o rádio, definitivamente, e os sonhos, ultrapassando novos limites.
Da redação da Rádio Natividade com informações de Silvan Alves