Município de Itaperuna realiza reunião para traçar metas de combate ao mosquito Aedes aegipty

Nesta segunda-feira, 28, foi realizada reunião nas dependências do setor de Vigilância Ambiental em Saúde, onde estavam presentes o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Poeys; secretário Municipal do Ambiente, Alair Ignácio; Cláudia Carneiro, secretária Municipal de Administração; Ronaldo Ramos, secretário Municipal de Defesa Civil e Ordem Pública; Ereci Rosa, subprocurador do Município; Heron Macedo, coordenador de Vigilância Ambiental em Saúde; e demais profissionais. Em pauta, ações para combater o mosquito Aedes aegipty, transmissor da dengue, febre chikungunya e Zika vírus.

De acordo com Marcelo Poeys, a reunião visa traçar uma linha de ação, no combate ao mosquito, objetivando mobilizar instituições e a sociedade em geral, que entrem nessa luta de combate contra o mosquito.

– Vale ressaltar que 2.700 casos de dengue foram notificados em 2015. O fato de estar notificado, não quer dizer que está constatado. No ano de 2014 que foram notificados 1.100 casos, no entanto, só a partir de 2015 passamos a ter profissionais específicos para fazer a notificação. Nós colocamos profissionais qualificados em cada unidade hospitalar, justamente para realizar esse controle com mais eficiência – diz o secretário.

Ainda segundo o secretário Marcelo Poeys, o município de Itaperuna é um dos poucos na Região Noroeste Fluminense, que não está caracterizado como área de epidemia.

Ereci Rosa falou sobre a necessidade de criar um comitê gestor para acompanhar a situação.

– A gente precisa mobilizar toda a sociedade, instituições assistenciais, Tiro de Guerra, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e todos que possam dar uma parcela de contribuição. Esse [mosquito] é um inimigo feroz que tem feito muitas vítimas. Somando forças, nós conseguiremos ter uma resposta satisfatória – reforça Ereci.

Heron Macedo esclareceu alguns pontos de suma importância para o combate do mosquito Aedes aegipty.

– Temos cerca de 70 agentes e o nosso trabalho é diário. Este ano foram realizadas cerca de 120 mil visitas domiciliares. Nosso trabalho tem sido feito, mesmo diante da crise, diante de todas as dificuldades pelas quais passa o Brasil, Estado e municípios. Vamos continuar trabalhando firmes nesta luta contra o mosquito, mas, precisamos do apoio da população. Não é um problema da Saúde, é um problema de saúde – diz Heron.

Dia D

Mobilizar as comunidades e fazer um trabalho contínuo de mutirão é primordial. Ficou definido durante a reunião que haverá o “Dia D” nos bairros e distritos nos próximos meses.

– Precisamos avançar contra o mosquito e convocar a população a fazer a sua parte. Essa é uma luta de todos, não só das autoridades constituídas, mas, de toda a população. Nós precisamos do apoio de todos. Precisamos ter a ciência de que cada um precisa cumprir o seu papel. Nós precisamos do apoio da população – finaliza o secretário Marcelo Poeys.

10 MINUTOS CONTRA O MOSQUITO

O mosquito vive dentro das residências e para garantir a saúde de sua família e da comunidade, basta fazer uma checagem de cerca de 10 minutos nos locais onde ele costuma colocar seus ovos. A rotina tem que ser semanal, pois, esse é o período que o Aedes aegypti precisa para se desenvolver e passar da fase de ovo para a fase de mosquito adulto.

Da redação com Decom/PMI