O município de Bom Jesus do Itabapoana apresentou o planejamento para o período chuvoso e os possíveis desastres naturais gerados por ele. O prefeito Paulo Sergio Cyrillo, os secretários municipais e a coordenação da Defesa Civil municipal se reuniram no Gabinete.
O coordenador da Defesa Civil do município, sargento Júnior, abriu a reunião reforçando os tipos de desastres naturais que podem ocorrer na cidade nos meses de verão. Ele falou sobre os tipos: hidrológico (inundação, alagamento e enxurrada), geológico (deslizamentos de terra) e os climático (granizo e vento).
Outro tema destacado pelo coordenador é a diferença entre a Coordenadoria de Defesa Civil, órgão da prefeitura, e o Sistema de Defesa Civil, que reúne pessoas e meios de todas as secretarias. “Por exemplo, o nosso setor não tem máquinas nem caminhões, mas quando há um desastre, o sistema sob nossa coordenação é ativado e as secretarias enviam equipamentos e operadores para atender a emergência”, explicou.
Em seguida, o coronel Anderson, da Defesa Civil estadual, mostrou o plano de contingência e esclareceu que foram feitos simulados em todos os munícipios do Estado do Rio. Em cada prefeitura foram feitos alertas para corrigir futuras ações e também colhidas experiências eficazes.
“As prefeituras têm que atender as ocorrências e salvaguardar a vida dos cidadãos; depois a de seus animais domésticos e alguns que são o meio de sustento da família (cavalos, mulas, etc.). É bastante complexo administrar isso e a nossa Defesa Civil está sempre pronta para intervir nos casos mais graves”, afirmou.
O coronel, que é coordenador adjunto das REDEC (Regionais de Defesa Civil), falou também sobre a importância do preenchimento correto do FIDE (Formulário de Identificação do Desastre), pois é baseado nele que os governos (estadual e federal) vão identificar os prejuízos e destinar recursos ao município para a recuperação dos locais atingidos.
Ainda segundo o prefeito “O passado se repete quando não se aprende com ele”. Ele afirmou que Bom Jesus já está pronta para o verão de 2023: “Temos plano de contingência, uma central de monitoramento e a coordenação eficiente entre as secretarias. Rezamos para que nada aconteça, mas estamos sempre preparados para o pior. Só assim, com planejamento, é que podemos minimizar os danos humanos, materiais e ambientais”, finalizou.
Da redação/Ascom