No período analisado pela secretaria, as internações aumentaram de 309, na primeira semana, para 637, na terceira. E os óbitos passaram de 35, para 157. Os indicadores apontaram que, no período de 18 a 25 de janeiro, a taxa de positividade para covid-19 em testes foi de 64%. Nesta última quinta-feira, a taxa de ocupação de leitos é de 63% para UTI e 50% para enfermaria.
“A Ômicron, que é a variante em circulação, tem alta taxa de transmissibilidade, porém, com o avanço da campanha de vacinação, estamos observando que o número de casos graves e óbitos não cresceu na mesma proporção. Diante deste cenário, acionamos o nosso plano de contingência e já revertemos 338 leitos, sendo 117 UTI. Podemos converter mais leitos nos próximos dias, de acordo com a necessidade. Além disso, ampliamos a capacidade de testagem para Covid-19 e suspendemos temporariamente as cirurgias eletivas”, esclareceu o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
Apesar do número de casos em janeiro de 2022 ser 181% maior que o registrado no mesmo período de 2021, o número de internações é 78,9% menor, e o número de óbitos, 1.078% menor. De acordo com a SES, os dados demonstram a eficácia da vacinação. Em janeiro de 2021, foram registrados 86.731 casos, 8.797 internações e 4.146 óbitos. Já de 01 a 27 de janeiro deste ano, foram notificados 243.756 casos, 1.849 internações e 358 óbitos.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.