Depois de enfrentarem as fortes chuvas nos primeiros meses do ano, que ocasionaram o trasbordamento dos rios e provocaram o alagamento de ruas, deslizamentos de encostas, dentre outros transtornos e prejuízos, os municípios da Região Noroeste Fluminense, que chegaram a registrar milhares de desabrigados/desalojados, agora se deparam com um inimigo invisível, porém, extremamente perigoso.
O coronavírus, que começou como algo aparentemente distante, lá do outro lado do mundo, de mansinho foi se aproximando e já se encontra instalado na porção mais distante da capital fluminense. Diante da situação, prefeitos, baixaram normas, restringindo o acesso à suas cidades e determinaram o fechamento de estabelecimentos comerciais considerados não essenciais, como forma de prevenir a disseminação do vírus.
Acontece, que neste momento, os administradores, se encontram entre a cruz e a espada. De um lado, a defesa da saúde e a integridade dos seus munícipes, que devem claro, falar mais alto e balizar o norte do gestor público e de outro, não menos importante, a classe empresarial, que também com suas razões, amarga semanas de prejuízos e portas fechadas.
Na tarde desta terça-feira (07), o governador Wilson Witzel (PSC) decidiu liberar a circulação interna de pessoas e a reabertura do comércio nos municípios que ainda não tenham casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus (covid-19). A medida deve ser aplicar a maior parte das 13 cidades na região, exceto, Itaperuna com três casos, Porciúncula e Bom Jesus com um cada.
Com base nas informações diárias publicadas pelas Secretarias Municipais de Saúde até às 14h desta terça-feira (07), o jornalismo da Rádio Natividade levantou números da doença, que no Noroeste, conta com cinco casos confirmados, 297 suspeitos sob investigação e 50 descartados.
Da redação da Rádio Natividade – Infográfico Antônio Garcia/Rádio Natividade
Veja os números: