Enquanto o país se encontra de joelhos diante da pandemia do coronavírus, outro inimigo silencioso, porém, também mortal, segue ceifando vidas, sem receber muita vezes a atenção adequada por parte das autoridades e população. O covid-19, felizmente, ainda não registrou nenhuma vítima fatal na Região Noroeste Fluminense, mais o suicídio, ao contrário, em menos de uma semana, já vez quatro.
Para se ter uma ideia, no intervalo de poucas horas, entre a tarde e a noite deste domingo (05), duas pessoas tiraram a própria vida e outra tentou fazê-lo em cidades do Noroeste Fluminense. Os casos foram registrados em Itaperuna, onde uma jovem de 27 anos, foi encontrada enforcada com fio, por volta das 15h, no interior de sua residência no bairro Carulas e outra, de 19, moradora do São Francisco, socorrida ao Hospital São José do Avaí, após ingerir grande quantidade do medicamento “Rivotril”. Esta última, permaneceu internada no setor de emergência da unidade.
Logo depois, por volta das 21h daquele mesmo dia, militares do 36º BPM se deslocaram até o bairro Vista do Paraíba, Itaocara, onde um homem de 62 anos, estava dependurado pelo pescoço, sem os sinais vitais, dentro de casa. Os corpos foram removidos ao IML de Campos dos Goytacazes e os registros, lavrados na 143ª e 135ª DP, respectivamente.Em menos de uma semana, subiu para quatro o número de casos fatais.
Outros casos:
Na última sexta-feira (03), ainda em Itaocara, um homem de 30 anos, havia se matado no bairro Ambal e uma adolescente de 16, se afogado após se atirar do alto de uma ponte em Bom Jesus do Itabapoana, na terça, 31.
No momento de crise, uma simples ligação pode salvar vidas:
Você pode conversar com um voluntário do CVV – Centro de Valorização a Vida – ligando para 188 de todo o território nacional, 24 horas todos os dias de forma gratuita. Aqui, como em qualquer outra forma de contato com o CVV, você é atendido por um voluntário, com respeito, anonimato, que guardará estrito sigilo sobre tudo que for dito e de forma gratuita. Eles são treinados para conversar com todas as pessoas que procuram ajuda e apoio emocional.
Por questões éticas/editoriais, em todos os casos semelhantes publicados, a Rádio Natividade preserva a identidade da vítima.