“Faço um apelo à população do nosso estado, aos jovens, aqueles que ainda não entenderam que a situação é grave. Nós estamos tentando evitar que ocorram mortes como estão ocorrendo na Itália e Espanha e ocorreram na China. Se nós agirmos como outros países agiram, como a Coréia do Sul, esvaziando as ruas, restaurantes, nós conseguiremos conter a proliferação do vírus. E por um período de tempo maior teremos condições em acontecendo contágio de pessoas vulneráveis atendê-las nos hospitais.Sem ter que escolher quem vive e quem morre”, continuou.
“Pelo amor de Deus, à consciência daqueles que ainda não entenderam. Que saibam que não estamos fazendo nenhum tipo de fantasia, briga ideológica, política, é uma questão imunitária. O momento é de união. Será reduzido em até 1/3 do atendimento. Poucas pessoas poderão estar em bares e restaurantes. Nossa recomendação é que a comida seja comprada através de serviço de entrega. As pessoas que forem comprar comida, peguem e leve para casa. Sempre evitando contato direto com pessoas mais velhas. Quem comprar a comida, evite ter contato com entregador, que vai estar em várias casas, em alguns países o entregador está deixando a comida na porta e indo embora. Aqui se não for possível, que as pessoas não tenham contato. E se tiver o contato, lavar as mãos imediatamente, passar o álcool em gel, pois o contágio é muito rápido, o vírus se espalha com facilidade”.
“Os principais atingidos são os mais velhos. Nós estamos consolidando outras medidas para podermos restringir ainda mais a mobilidade das pessoas. Também com a equipe econômica vamos fazer nossa parte. Vamos disponibilizar o pouco que temos, o Rio de Janeiro passa por uma situação grave, mas para não agravar ainda mais, vamos disponibilizar R$ 320 milhões para ajudar pequenas e microempresas e empregadores individuais, serão essas as que mais sofrem, vamos ajudar com um financiamento com carência de 12 meses. Porque acreditamos que crise não durará, se trabalharmos bem, além de 6 meses”, finalizou o governador.
“Não temos praticamente capacidade hoje de acolher pacientes com dificuldades respiratórias. Estamos tomando medidas para abrir 300 leitos em um mês. Se a população for pra praia, mais de 20 mil pessoas vão ficar infectadas: mais de 500 doentes com dificuldades respiratórias”, alertou. O governador também salientou que o governo prepara dois hospitais para receber pacientes com coronavírus e que a secretaria de infraestrutura prepara um projeto emergencial.
Rio pode ter 24 mil casos de coronavírus em 4 de abril se prevenção não for respeitada