Prefeito de Porciúncula ignora recomendação do MP e diz só fecha o comércio com ordem da Justiça

Em pronunciamento no início da noite desta quinta-feira (07), o prefeito de Porciúncula Léo Coutinho se manifestou sobre a recomendação do Ministério Público para que ele determinasse o fechamento pelo prazo de 15 dias, dos estabelecimentos comerciais considerados não essenciais, como forma de prevenção ao contágio do coronavírus.

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No vídeo transmitido através das redes sociais, o político afirmou reconhecer a preocupação e legitimidade do MP, mas salientou que nesse momento, como gestor, também deve pensar na situação econômica da cidade, que registra quatro casos positivos da doença, três deles, segundo o próprio, de profissionais do ramo do petróleo, atividade considerada por ele, de fundamental importância para circulação de recursos. Alias, esses trabalhadores embarcados, junto com as filas dos bancos e os bares, seriam ainda de acordo com Coutinho, os principais vetores da contaminação e não as lojas, que em suas palavras, estariam com pouco movimento.

Diante da situação, o gestor definiu, portanto, que não haverá alteração no funcionamento dos estabelecimentos, mas sim, aumento da fiscalização para que as regras já estabelecidas sejam fielmente compridas e que só fará o contrário, caso perceba a real necessidade de tal ou por ordem judicial. A promotora Raquel Rosmaninho, titular da 2ª Tutela Coletiva, já havia confirmado, que em parceria com a Defensoria Pública, já ingressou com a ação contra o município.

Da redação da Rádio Natividade

Vencido o prazo para resposta sobre fechamento do comércio, MP ajuíza ação contra os prefeitos de Porciúncula e Italva; o de Varre-Sai deve ser acionado nesta quinta