Os nódulos tiroidianos são palpados em exames físicos em cerca de 10% da população. Em um exame ultrassonográfico de tiróide isso aumenta em até 67%, segundo algumas séries de estudos, pela sensibilidade deste método. Sabemos que um nódulo ou cisto de 2mm já é visualizado, o que o torna uma excelente ferramenta, quando em boas mãos.
Quando a ultrassonografia de tiróide pode fazer a diferença?
Portadores de nódulos tiroidianos em sua grande maioria, não apresentam sintomas, que são achados acidentalmente durante a realização de exame rotineiro. Além disso, 90% desses nódulos são benignos, mas a preocupação com os 10% restantes é que aflige quem recebeu o resultado.
Quais os nódulos que devem ser investigados?
Existem carasterísticas, que devem ser observadas, para considerarmos um nódulo “suspeito”. Em especial para os nódulos acima de 1 cm em seu maior diâmetro.
– Nódulos sólidos e hipoecóicos (escuros em relação ao restante do tecido da glândula tiróide);
– Nódulos com maior parte sólida e pequena parte cística ou líquida em seu interior (ou seja, nódulos conhecidos como mistos, mas predominantemente sólidos);
– Nódulos com micro calcificações em seu interior;
– Nódulos com contornos irregulares.
Quando presentes uma ou mais dessas caraterísticas, o nódulo dever ser examinado com uma punção aspirativa por agulha fina (coleta de células de dentro do nódulo) para verificar se há presença de células sugestivas para malignidade. Na verdade, a ultrassonografia de tiróide decide, em última análise, qual nódulo é mais suspeito.
Um benefício é o USO DO DOPPLER COLORIDO um recurso que pode ajudar a diferenciar os nódulos pelo tipo de distribuição e grau de vascularização encontrada.
Vale lembrar que algumas características da tiróide modificam-se se estiverem presentes doenças auto-imunes, como hipo ou hipertiroidismo. O parênquima (tecido que forma a glândula) pode estar mais heterogêneo e mesmo mais hipoecóico, além de apresentar variações de seu tamanho, sugerindo, inclusive, a fase em que se encontra a doença. Em fases iniciais, o volume da tiróide pode aumentar e, ao final, apresentar-se bem diminuído (atrófico).
Outra importante função da ultrassonografia de tiróide é, naqueles pacientes já operados por câncer, quando foi feita a retirada de toda a glândula, verificar se o restante da região do pescoço tem linfonodos (gânglios) que poderiam significar uma metástase regional.
Com base nestas informações fica destacado a importância da realização de uma ultrassonografia de tiróide detalhada e sua correta interpretação fornecerão informações de grande valia, indo além de uma análise somente anatômica, alcançando o diagnóstico e acompanhamento das doenças tiroidianas.
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