Unidade de Coleta Móvel do Hemocentro do Hospital Ferreira Machado esteve em Varre-Sai

Doadores de sangue de rotina ou aqueles que doaram pela primeira vez tiveram a oportunidade de ajudar o próximo em Varre-Sai. Nesta quinta-feira (20/04), a Unidade de Coleta Móvel do Hemocentro do Hospital Ferreira Machado, de Campos dos Goytacazes, esteve na Praça Padre Abaeté Cordeiro, realizando a coleta. Foram coletadas mais de 30 bolsas de sangue no município.

Quem compareceu ao local, passou por um cadastro, onde apresentou documento de identidade e preencheu uma ficha, realizou exames de pré-triagem, com aferição de hematócritos, hemoglobina, pressão arterial, temperatura e frequência cardíaca, além de conferir o peso e altura. E logo após, passou por uma entrevista para então ver se estava apto, constatando a aptidão, dirigia-se à coleta.

A médica hematologista da unidade, Daniela Tudesco,  destacou os requisitos para quem quer doar sangue. Como estar bem de saúde, ter entre 16 a 69 anos, acima de 50 kg e não ter ingerido alimentos gordurosos nas três horas antecedentes à doação.

“O que deve motivar a doação é o amor ao próximo, fazer o bem sem olhar a quem, o que hoje em dia é muito difícil. O ser humano só pensa no próprio bem e esquecem que existem pessoas que precisam delas”, disse a médica.

Quem compareceu para doar sangue sabe bem essa importância como o funcionário público Degilson Marques de Oliveira, 50 anos, que doou pela primeira vez.

“Resolvi doar sangue porque há 30 anos fiz uma cirurgia e recebi sangue de quem nem conheço e me salvou a vida. Sempre tive essa vontade, agora tive a oportunidade de ajudar”, afirmou.

José Rômulo de Oliveira, 55 anos, que também é funcionário público, já é doador.

“Eu já sou doador e há quatro meses não doava e resolvi doar aqui hoje. Sou doador porque gosto de ajudar as pessoas. Depois que comecei, não tive vontade de parar”, lembrou.

 A secretária de Saúde de Varre-Sai, Silvana Ferreira, falou da parceria com o Hospital Ferreira Machado.

 “Essa parceria ajuda os munícipes para que não fiquem sem apoio quando precisarem de sangue, pois teremos onde recorrer, é um ponto de referência”, concluiu a secretária.

Da redação da Rádio Natividade com informações do Decom/Silaine Terra