Os suspeitos de terem matado um casal e ferido uma adolescente há cinco anos em Itaperuna, estão sendo julgados durante esta quinta-feira (17), pela Justiça da cidade. De acordo com informações levantadas pelo jornalismo da Rádio Natividade, junto à policiais que desvendaram o crime, Veltuir Pereira da Silva Filho, o Veltinho, de 34 anos, Maycon da Cruz Silva, o Mayquinho, de 32, além de Fernando Costa da Silva, o Juninho Asa Delta, de 26, foram apontados por investigadores da 143ª Delegacia, como os responsáveis pelo homicídio na noite do dia 02 de setembro de 2011, que tirou a vida de José Ricardo de Oliveira, o Cadim, na época com 22 anos e sua namorada, Priscila Vieira de Oliveira, de 16. Ambos morreram na hora.
– Quatro suspeitos, um deles não foi reconhecido, armados com revólveres, chegaram e fecharam o carro do Cadim e já desceram atirando. O corpo da menina estava ao lado da lateral do veículo e o do motorista, no banco do carona, – destacou um dos policiais que participaram da ocorrência.
Já a estudante M.R.F., que no dia dos fatos tinha 14 anos, também foi alvo dos disparos, mas após ser atingida no pé, sobreviveu e acabou se tornando a principal testemunha do caso, responsável por reconhecer os suspeitos. Os dois primeiros envolvidos já estavam presos, no entanto, o último aguarda em liberdade. O crime, supostamente motivado por envolvimento com o tráfico de drogas, ocorreu na Rua Vereador Soares Coutinho, no Jardim Surubi, periferia da cidade.
Veltinho, que estava foragido desde então, foi preso três anos depois (23/09/2014) pela polícia mineira, na cidade de Alfenas, com R$ 5 mil em dinheiro, além de um bracelete de ouro e um crucifixo cravejado de diamante, avaliados em R$ 80 mil. Ao ser abordado, ele apresentou identidade falsa, com o nome de Vítor Machado da Silva. O “espelho da identidade” era verdadeiro, mas os dados do verso não correspondiam, – disse na época o delegado de Alfenas, Celso Ávila.
Se condenados, os envolvidos poderão receber sentença que pode chegar a 30 anos de reclusão. O julgamento não tem hora para terminar.
Da redação da Rádio Natividade