Policiais militares do 29º BPM voltaram a apreender, desta vez no final da tarde desta quarta-feira (28), veículo com indícios de adulteração no município de Varre-Sai. Os agentes realizavam patrulhamento de rotina, quando na altura do bairro Santa Lúcia, abordaram o lavrador T.A.M., de 24 anos, que pilotava o ciclomotor Sundown (cinquentinha), de cor vermelha, sem placa ou documentos.
Ao vistoriarem o veículo, descobriram que seu chassi estava com a numeração raspada. O caso seguiu para a 140ª Delegacia de Natividade, onde a moto permaneceu apreendida para a realização de perícia e o envolvido, responderá inicialmente em liberdade por adulteração de identificação de veículo automotor.
De acordo com um policial ouvido pela Rádio Natividade, naquela cidade apesar de ilegal, muitas pessoas compram este tipo de moto como sucata em leilões e as coloca para circular. No mês de agosto, também em Varre-Sai, um trabalhador rural de 23 anos, chegou a ser condenado a três anos de prisão por adulteração de placa.
RELEMBRE 18/08/2016:
O fato de ter adulterado a placa de uma motocicleta custou caro para o trabalhador rural Cledilei da Silva de Jesus, de 23 anos. O rapaz teve a prisão decretada pela juíza Leidejane Chieza, titular da Comarca de Natividade, que o condenou a três anos de prisão em regime aberto. O mandado foi cumprido no final da tarde desta quinta-feira (18/08), por policiais militares do DPO de Varre-Sai, que o localizaram em casa, na região da Fazenda Raposinha e o apresentaram ao plantão da 140ª Delegacia de Natividade, onde pernoitou na carceragem, sendo transferido no início da manhã de hoje (19) para a Casa de Custódia de Itaperuna, onde será obrigado a se apresentar todos os dias para dormir.
De acordo com delegado Gésner César Bruno, o caso teria começado em 2013, mais precisamente no dia 04 de março, quando Cledilei, pilotando uma moto Shineray, foi abordado por PMs no bairro Santo Antônio, que ao verificarem o veículo, constaram que a placa ostentada (LRP 0634), pertencia na verdade a outro. Já na delegacia e durante depoimento, o jovem então com 20 anos, admitiu tê-la havido encontrado no lixão da cidade e a colocado na moto de seu pai, que não possuía placa.
– Que isso sirva de alerta! Muita gente acha que adulterar sinal identificador não dá em nada. Não é bem por aí. A pessoa, como é o caso deste rapaz, vai ficar enrolado por um bom tempo. A orientação é sempre a mesma: adquiriu qualquer veículo, procure verificar a documentação. Veja se está tudo certo, para evitar dor de cabeça no futuro, – alerta o delegado, que acumula em sua distrital, inúmeros casos semelhantes, principalmente de Varre-Sai.
Da redação da Rádio Natividade