Carros-pipas atenderão o distrito de Ourânia até que situação se normalize, garante CEDAE

Em mais um contato com redação da Rádio Natividade, a Companhia Estadual de Águas e Esgoto (CEDAE), desta vez na pessoa do coordenador da Região Noroeste Fluminense, Manoel Ladeira, voltou a prestar esclarecimentos sobre a situação do distrito de Ourânia, que há alguns dias, passa por desabastecimento parcial, principalmente nas áreas mais altas. De acordo com Ladeira, ao contrário do que muitos pensam, a água fornecida pela companhia, está rigorosamente dentre dos padrões de potabilidade, sendo por isso, considerada própria para o consumo.

– A CEDAE possui um rígido controle de qualidade, com testes de potabilidade realizados mensalmente, pela empresa, além de um laboratório independente, conforme determina a lei. Com base nisso, posso afirmar que a água do distrito, está dentro do que estabelece a portaria 29/14 do Ministério da Saúde. O que acontece é aparência do liquido que de fato, não é a ideal. Mas que em hipótese alguma, coloca em risco a saúde das pessoas, podendo sim, haver seu consumo sem qualquer tipo de receio. A prefeitura, inclusive, recebe e acompanha esses boletins, que são auditados também pelo Estado e União, – esclarece.

Ainda segundo o coordenador, em razão deste quesito, a companhia prefere não cobrar pelo consumo, o que fazer com que este, vá às alturas, gerando ainda mais problemas.

– Lá em Ourânia, temos dois poços artesianos e um, deveria ser reserva do outro. Mas em razão deste alto consumo, no final das contas, os dois são obrigados a permanecer em operação constante. Em condições normais, um só daria conta. Para exemplificar: Em Natividade, onde é cobrada a água, o consumo médio por habitante é de 200 litros/dia. Em Ourânia, onde não há controle, esse número salta para 470 litros por cada pessoa. É muito alto! Por isso, quando ocorre um problema e de que um dos poços precisa parar, as partes mais altas acabam sofrendo. É importante destacar ainda, que todos esses poços possuem vida útil e esses, já foram furados há vários anos. Isso sem falar que água é um bem finito, que infelizmente está ficando cada vez mais escasso, – advertiu.

Sobre a normalização do sistema, Manoel Ladeira salientou que as equipes estão em busca de solução para o problema, mas que enquanto isso não acontece, a partir deste sábado (12), carros-pipas passaram a suprir as necessidades mais básicas das residências localizadas em pontos mais elevados da comunidade.

Da redação da Rádio Natividade