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Nem mesmo todas as dificuldades enfrentadas por praticamente todos os servidores do Estado do Rio de Janeiro, que amargam salários defasados e atrasados, ou ainda o fato de estarem de folga, serviu de empecilho para que três policiais militares lotados na 3ª Companhia do 29º BPM deixassem de cumprir com seus deveres. Tanto que durante a noite desta quinta-feira (26), o subtenente Dimilson, o sargento P. César e o cabo Prevato, mesmo não estando de serviço, foram procurados pelo lavrador P.S.S.F., de 39 anos, residente no Sítio Serrote, zona rural do município, que alegou ter sido vítima de furto de diversos objetos, levados do interior de sua residência momentos antes.
Diante de tais informações, os militares utilizando seus próprios veículos particulares, passaram a realizar diligências, localizando o suspeito Cássio Teodoro Lima, de 30 anos, na Rua Deputado Carlos Pinto Filho, encontrado em seu poder um celular e R$ 45, parte do dinheiro levantado com a venda de alguns dos produtos que ele havia subtraído do trabalhador.
Questionado, o suspeito admitiu o crime, acrescentando que os havia repassado para o aposentado A.F.A., de 77 anos, residente no Morro do Cristo Rei, por R$ 100 e com quem os policiais recuperaram uma máquina fotográfica, uma lanterna, 25 munições intactas, R$ 883, além de um receptor de parabólica e uma caixa de som, estes últimos furtados em outra ocasião na localidade do Bate-Pau, juntamente com um botijão de gás, encontrado na residência de P.L.S., de 47. Uma roçadeira a gasolina, também levada do sítio, estava escondida às margens do Rio Carangola, sendo também recuperada e devolvida ao proprietário (fotos).
Todos os envolvidos seguiram para a 139ª Delegacia, onde o autor dos furtos – que de acordo com os agentes estariam supostamente envolvido com outros delitos na cidade – recebeu autuação em flagrante, sendo recolhido na manhã de hoje à carceragem da Casa de Custódia de Itaperuna. O idoso pagou fiança e responderá em liberdade por posse de munição, além do terceiro suspeito, que deverá ser processado por receptação culposa, ou seja, sem intenção.
Da redação da Rádio Natividade – Fotos: Jornalismo/Rádio Natividade
