Volume de produção das indústrias do Noroeste Fluminense volta cair

A atividade produtiva do Noroeste Fluminense registrou queda em março. De acordo com a Sondagem Industrial, divulgada pelo Sistema FIRJAN nesta terça-feira, dia 10, o indicador de volume de produção ficou com 39,3 pontos, apontando redução pelo 18º mês consecutivo. A baixa na atividade teve reflexos no mercado de trabalho, que apresentou redução do número de empregados. A pesquisa varia de zero a cem pontos. Os valores abaixo de 50 indicam piora ou redução e acima de 50 representam melhora ou aumento.

Os industriais da região também se mostraram insatisfeitos com as condições financeiras de suas empresas no primeiro trimestre do ano. De acordo com a pesquisa, a situação financeira continua em queda (29,6 pontos), com redução da margem de lucro e aumento da dificuldade de acesso ao crédito.

Para os próximos seis meses, os empresários continuam esperando recuo da atividade produtiva. Eles acreditam que a demanda por seus produtos se mantenha baixa e, com isso, esperam queda na compra de matéria-prima e no número de empregados. A pesquisa ressalta ainda que, mesmo com a manutenção do câmbio em nível desvalorizado, os empresários estão pessimistas em relação às exportações.

Com o objetivo de contribuir com a melhoria do ambiente de negócios e a retomada do crescimento econômico do estado e do país, o Sistema FIRJAN destaca que está sendo finalizada a nova edição do Mapa do Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro. O documento, elaborado pelos empresários industriais, apresentará, ainda em maio, propostas para questões estruturais, como infraestrutura, mercado de trabalho e sistema tributário.

Participaram da Sondagem Industrial empresas dos 13 municípios atendidos pela Representação Regional FIRJAN/CIRJ Noroeste Fluminense: Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá, Varre-Sai.