Reunidos em assembleia nesta segunda e terça-feira, dia 02 e 03, respectivamente, servidores da Prefeitura de Natividade, decidiram que em razão da não concessão de reajuste salarial por parte do executivo, eles entrarão em greve até que o governo sinalize com a possibilidade de reposição. Presente aos encontros, primeiro com servidores da educação e no dia seguinte com as demais categorias, o prefeito Francisco José Martins, o Chico da Saúde, voltou a afirmar, que em razão da crise financeira, não tem como realizar nenhum tipo de aumento.
Mais uma vez, o político lançou mão de números relacionados à arrecadação e gastos, contratações de cargos de confiança, mas ainda assim, não conseguiu sensibilizar os servidores efetivos presentes para que aguardassem uma solução para o impasse, sem a tomada de uma atitude mais drástica.
A decisão foi como na reunião dos professores, ou seja, deliberou-se se aguardar os resultados de um trabalho que será feito por uma comissão constituída para um levantamento no quadro de pessoal, visando apontar ajustes que provoquem economias com a folha de pagamento, para que estes possam ser convertidas em reajustes salariais e ainda apontar caminhos para o reajuste, em função das vedações de concessão de reajuste por conta do período eleitoral.
Por isso, cumprido o prazo legal, de 48 horas de aviso, já nesta quinta-feira (05), os profssonais da educação cruzarão os braços, com os demais, parando do dia seguinte, como forma de protesto pela falta do reajuste salarial.
Segundo cálculos do Sindicato, a perda da classe de servidores, não pertencentes ao magistério, é de 18,43% correspondentes à inflação acumulada de março de 2014 a março de 2016.
“Por conta da correção dos planos de cargos, carreiras e salários, existem cálculos complexos para se chegar a um ajuste salarial legal, que contemple os anseios dos servidores e que ao mesmo tempo possa ser pago. Por conta disto o sindicato tem se desdobrado em diversos cálculos e levantamentos minuciosos, tentando a todo custo elevar os salários dos servidores, o que evitaria a paralisação na prestação dos serviços públicos, daí a defesa da constituição da comissão, que tem como missão concluir estes trabalhos”, destacou a entidade através de nota.
Da redação da Rádio Natividade