Por conta da crise, os 16 restaurantes populares mantidos pelo governo do estado correm o risco de ser fechados. Nesta quarta-feira, representantes das oito empresas responsáveis pelos estabelecimentos se encontraram com o secretário de Assistência Social, Paulo Melo, e ameaçaram paralisar o serviço nesta quinta-feira — estão sem receber pagamentos do governo há cinco meses. O secretário pediu um prazo de 15 dias para tentar liberar os recursos. A conta pendurada pelo governo chega a R$ 23 milhões.
Outra dívida
Por dia, 37.500 pessoas almoçam nesses restaurantes — cada refeição sai por R$ 2. O café da manhã, servido a 14 mil clientes, custa R$ 0,50. O governo ainda tem uma outra dívida, de R$ 6 milhões, com as empresas: é referente a repasses que deixaram de ser feitos em 2014.
Ações em risco
A crise ameaça o funcionamento de outros serviços na área social. Há atrasos em pagamentos a entidades conveniadas com a Fundação para a Criança e Adolescência e a prefeituras responsáveis pelos Cras, Centros de Referência de Assistência Social.
Fonte: O Dia