Itaperuna lança “sala de crise” para gerenciar situações de dengue

Desde o início de janeiro de 2016, a Secretaria Municipal de Saúde, através da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde e Núcleo de Informação, Comunicação Educação em Saúde e Mobilização Social (NICES), criou a “Sala de Situação da Dengue”, que dentre inúmeras funções, tem o intuito de receber denúncias e informações sobre imóveis fechados; além de possíveis locais de acúmulo de materiais que possam servir de criadouros do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

O espaço está localizado na Rua Júlio César, 99, altos no Centro. As informações podem ser fornecidas através do telefone (22) 3824-5049, de segunda a sexta-feira, de 8h às 13h. A sala também tem por objetivo mapear as localidades consideradas críticas e casos de suspeita de dengue, chikungunya e zika, colocando em prática as estratégias de eliminação e tratamento de focos do vetor.

Marcelo Poeys, secretário Municipal de Saúde, acredita que a criação do espaço seja uma importante arma na luta contra o mosquito. “A sociedade terá melhores condições de nos ajudar nesta luta. A proposta é fazer o monitoramento de todos os locais que tenham riscos de acúmulo de água e potencial para a proliferação do Aedes aegypti, em tempo hábil. Para que esse plano se consolide é necessária a união de toda a população, com o mesmo propósito, cortar a transmissão do vírus através da eliminação dos focos”, diz o secretário.

De acordo com Gesiney Botelho, coordenador do NICES, as informações servirão como ferramenta de apoio às ações estratégicas de combate ao mosquito. “A sala também servirá para o desenvolvimento de ações, que vão auxiliar gestores, coordenadores, técnicos e profissionais envolvidos no enfrentamento. Teremos maior facilidade em discernir e agilizar as tomadas de decisões nas estratégias”, complementa Gesiney.

A sala faz parte do Plano de Enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da Secretaria Municipal de Saúde. “A população poderá conduzir suas denúncias de locais públicos ou imóveis abandonados, que podem servir de criadouros para as larvas. Estamos pedindo a população que nos forneça nome, telefone ou endereços de donos de imóveis fechados há muito tempo, pois, nossos agentes por inúmeras vezes ficam impedidos de eliminar focos, por conta desses imóveis fechados”, reforça o coordenador do NICES.

A Vigilância Sanitária também está com seus agentes preparados na luta contra o mosquito. “A conscientização social é de suma importância em nossa estratégia. Precisamos que a população se una para agregar forças ao nosso trabalho. As informações geradas na sala servirão para nos mostrar onde estão sendo gerados os maiores índices, para que possamos efetuar ações específicas em cada região”, finaliza Marconi Cavalcante de Almeida, subcoordenador da Vigilância Sanitária.

Da redação com Decom/PMI