A Secretaria Municipal de Saúde pede às gestantes, atenção redobrada em relação ao Zika vírus. Diante da notícia de que uma gestante dera à luz a um recém-nascido com microcefalia, no Hospital São José do Avaí (HSJA), o município vem redobrando suas ações ao combate do mosquito Aedes aegypti, bem como vem apostando na “informação” como sendo de fundamental importância na guerra contra o mosquito.
Com o intuito de alertar e prevenir a população sobre os cuidados que devem ser tomados neste período, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda às gestantes atenção redobrada e solicita à população, maior vigilância em suas residências.
De acordo com a enfermeira Neide Novaes, Coordenação de Vigilância Epidemiológica de Itaperuna, assim que foi notificado o nascimento da criança com microcefalia, a equipe da Vigilância Epidemiológica, prontamente adotou todos os procedimentos necessários conforme as normas exigidas para tal situação.
– Quanto à suspeita de que a microcefalia no recém-nascido tenha relação ou não com o Zika vírus, já foram colhidos as amostras indispensáveis para as análises, tanto na criança, quanto da mãe. Os resultados dos exames do pré-natal da puérpera serão revistos, para que se tenha uma avaliação clínica total das condições da paciente enquanto gestante – explica a coordenadora.
Mesmo que a gestante já tenha passado do terceiro mês de gestação, mês que segundo o Ministério da Saúde foi diagnosticado com o maior número de gestantes com microcefalia, orienta-se que a exposição ao mosquito infectado é um risco, por conta do desconforto dos sinais e dos sintomas da doença, caso ela a contraia.
Qualquer situação ou intercorrências como manchas, erupções, bolhas vermelhas na pele, olhos vermelhos, dor nas articulações durante o período gestacional, a mesma deve procurar o posto de Estratégia de Saúde da Família (ESF) mais próximo de sua residência, UPA, P. U. Munir Bussade, ou mesmo a Vigilância Epidemiológica, que fica no Centro de Saúde Dr. Raul Travassos, para avaliações clínicas de um profissional de saúde.
– Neste momento, precisamos unir forças, por que a suspeita da doença Zika vírus e a microcefalia estão nos rondando. Ainda não sabemos se tem ligação, porém, as investigações e as pesquisas estão ocorrendo – finaliza Neide.
Da redação com Decom- Nices/Secretaria de Saúde