Apesar do parecer favorável do TCE, Câmara de Vereadores reprova as contas do prefeito de Itaocara

Por ampla maioria (nove a um), os vereadores de Itaocara votaram e reprovaram nesta durante a noite desta quarta-feira (30), as contas referentes ao exercício de 2014 do Prefeito Gelsimar Gonzaga (PSOL), que havia tido as despesas rejeitadas no ano anterior, apesar do parecer favorável (com ressalva) pela aprovação, expedido pelo Tribunal de Contas (TCE). Entre os alertas, estava o indicativo de se reduzir as despesas com pessoal, por já ter extrapolado o chamado limite prudencial (51,30% da Receita Corrente Líquida). Os poderes legislativo e executivo há vários anos, estão em conflito, sendo que o último capítulo teria sido um registro de ocorrência, onde parte dos parlamentares registrou na polícia, uma queixa contra Gonzaga.

A denúncia:

Mais um capítulo da já tensa relação entre o executivo e legislativo de Itaocara, começou a ser escrito nesta quarta-feira (23), quando oito dos 11 vereadores da cidade, prestaram queixa de calúnia na 135ª Delegacia Legal, em face do prefeito Gelsimar Gonzaga (Psol).

Em depoimento, Renato Domingues dos Santos (Renato do Papagaio), Hélio Eccard(Rui), Izaias Faria(o Véio), Édson Cardoso dos Santos (Edson da Sinuca), Reinaldo Ferreira Viégas, Aveline Machado de Freitas, João Batista Bittencourt da Rocha (Batista de Jaguarembé) e Manoel dos Santos Ferraz (Manoel Pressão), afirmaram que supostamente durante reunião, ocorrida na última segunda-feira (21), o chefe do executivo local, os teria atacado e afirmado que não consegue desenvolver um bom trabalho, pois os parlamentares teriam exigido o pagamento de propina, como condição de votarem favoravelmente em matérias do interesse do governo.

O encontro, ainda de acordo com os legisladores, teria sido promovido por Gonzaga, no auditório da prefeitura, para tratar dos preparativos do carnaval do ano que vem. Em seu discurso, o administrator teria acrescentado ainda, que os vereadores não teriam aprovados diversos projetos de lei, pois exigiam o pagamento de uma espécie de mensalão de R$ 5 mil mensais, fatos que eles negam.

Da redação da Rádio Natividade – Foto: Seylor Ornellas/Folha Itaocarense