Em tom de desabafo, o ex-prefeito interino de Natividade e atual presidente da Câmara de Natividade, Robson Rodrigues Barreto, o Robson do Açougue, subiu à tribuna da casa esta semana (transmitido pela Rádio Natividade), onde afirmou que ao contrário do que foi dito pelo atual governo, ele teria deixado dinheiro nas contas da prefeitura ao final de seu mandato em 30 de junho. De acordo com Robson, balancete enviado pela própria administração, indicariam um saldo de cerca de R$ 1,4 milhão.
– Assim que deixei a prefeitura, logo falaram que eu havia quebrado o município, que havia roubado. Chamaram-me de ladrão. Não quero dizer que não errei. Posso ter errado sim. Mas roubar jamais. Nunca roubei nada de ninguém, pois sempre trabalhei. Mas Deus é tão justo, que hoje tenho em mãos um balancete, assinado pelos responsáveis pelo setor, que fala de saldo em 30 de junho de R$ 1.468.000,00. Falaram que era um valor e não é. Vocês ficarão apavorados quando chegar o saldo dos fundos, pois dinheiro tem. Dinheiro para pagar os funcionários tinha, – discursou.
Já o atual prefeito Francisco José Martins Borher, o Chico da Saúde, em entrevista concedida à emissora durante a manhã desta quinta-feira (03), rebateu a informação de Robson, alegando que os recursos deixados em caixa por ele, eram relacionados a fundos e convênios, não podendo ser usados para quitar os proventos dos servidores.
– Foi mandado o balancete para a Câmara, no qual ficou evidenciado o saldo das contas remanescestes do dia 30 de junho, pelo qual o ex-prefeito fez uma festa, um carnaval, dizendo que havia deixado dinheiro em conta. Só que não é todo para pagar a folha. Tem dinheiro de convênios, carimbados, de programas de saúde. Eles utilizaram errado o dinheiro da saúde para pagar ambulância que não entregue, pagar fornecedores que não eram da saúde. Eu não posso fazer igual. Ou seja, pegar um dinheiro que é para construir uma creche e pagar salário. O dinheiro que tinha para pagar servidores eram de duas contas dos repasses federais e do Fundeb, que paga parte dos funcionários da educação, algo em torno de R$ 700 mil. Mas a folha girava em torno de dois milhões, – rebateu.
Da redação da Rádio Natividade
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